quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Poder musculado, forte,… tendencialmente salazarista.


No âmbito da actual limitação das Direitos, Liberdades e Garantias constitucionais o PCP foi o primeiro visado: por um lado o Poder da direita (subordinado ao poder económico) quer ter acesso aos ficheiros dos militantes, por outro quer limitar a capacidade financeira do PCP, nesta última questão foi criada uma lei especial, tipo salazarista. O PCP não pode financiar-se com o trabalho voluntário dos seus militantes. A lei criada limita a liberdade do PCP (imagine-se até onde vai a idiotice) na Festa do Avante. Será que o PCP fica a dever favores aos seus extremosos militantes? E se ficar a dever? Em que é que os portugueses são afectados por o PCP aceitar dinheiro fruto do trabalho dos seus militantes nesta festa com um carácter cultural para a sociedade portuguesa? Onde é que estão aqui os favores dos políticos ao poder económico que ficam por se saldar nas encomendas, nos contratos de obras e em outros favores futuros?

É uma das características da “democracia” burguesa: tudo se compra (cada mercadoria tem seu preço) tudo se vende (os princípios, quando vendidos passam a ter equivalente valor/mercadoria). Assim, em Portugal, os ainda ditos “socialistas” venderam-se: Soares meteu o “socialismo na gaveta”, trocou os princípios de esquerda por favores do capital. Transformou o PS na “melhor” máquina de gestão do sistema capitalista (mais eficientes que os chamados partidos de direita).

Os “Socialistas” mudaram de natureza, travestiram-se, transformados em vampiros, enganam o povo debaixo de uma "pele de cordeiro" com a etiqueta “socialismo”, mas praticam miseráveis atentados contra as liberdades, os direitos de expressão e retiram as garantias constitucinais de liberdade de associação.

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