sábado, 9 de fevereiro de 2008

Manuel Alegre, o "Buraco Negro da Esquerda”

Não basta parecer-se, é necessário ser-se”, diz o povo. Manuel Alegre diz-se de esquerda, mas já não engana, as recentes atitudes deixaram cair a mascara de «virgem impoluta».

Alguns factos:

Manuel Alegre, que se diz campeão da democracia (nunca sobe porquê), afirmou que tinha votado contra a proposta de referendo porque isso poderia pôr em causa “o Pacto de Lisboa” e a Europa. Para o “camarada” Alegre os “fins justificam os meios” - o povo iria colocar em causa o futuro da Europa (da sua Europa)? O que interessa, os fins ou a vontade do povo? O povo já não é soberano?
Alegre, convicto, afirmou que a “esquerda portuguesa é um “Buraco negro”. Pois, a “esquerda” portuguesa e os outros PS, trabalhistas e trapalhistas: a inglesa, a espanhola, a francesa, a italiana, a da Patagónia, a de Alguidares de Baixo e a da Buraca… Essas ditas “esquerdas” encapotadas de “socialistas” que abandonaram a defesa do social e se transformaram em gestores (cães de fila) do Sistema Capitalista. Mas há mais vida... na equerda.
Parece que “os portugueses estão descrentes”?! Não é que acabou de inventar a pólvora! Pode ter a certeza que sim. Os portugueses estão descrentes com PS… E não só. Com Manuel Alegre, candidato à presidência da República que frustrou as expectativas, também ele… Não vai ficar para semente. Muitos votaram nele pois tiveram uma ténue esperança que tivesse audácia para dar uns murros na “mesa”e inflectir o rumo. Pois, não era ele que não se calava: "a mim ninguém me cala"? Afinal calou e ajoelhou...
Reformar «dentro das regras do PS»? Será que ainda existe algo a reformar, lá por aquelas bandas? com Manuel Alegre, Helena Roseta, Ana Jorge e outros que tais? Nós já conhecemos os dotes e os artifícios: Leis, Orçamentos tudo aprovaram e aceitaram... As "válvulas de escape" do PS já se esgotaram, agora só ficaram os rabos-de-palha, e a frustração generalizada.
Uma coisa em que todos concordamos: “os portugueses estão descrentes”. Já assim discordo da ladainha de autocrítica em genero de culpabilização: o “PS um partido governamentalizado”. Não vem mal ao mundo o facto do PS ser um partido governamentalizado, o problema é ser um partido governamentalizado debaixo das garas e das patas do grande capital.
Concluindo: O PS depois de se prestar ao jogo da direita fazendo o frete ao capital (e seu patrão máximo , Cavaco) tenta, agora, arranjar válvulas de escape que já não disfarçam os rabos-de-palha e as nódoas.

Sem comentários: