quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

(Co) Incineração

A ignorância institucionalizada em Portugal adoptou a co-incineração de resíduos perigosos como forma de "purificação" ambiental. A ideia tem origem nos métodos seculares de purificação das almas, recuperados por "cientistas" obedientes e submissos. Mas, afinal, é ou não é perigoso? Que rejeita a (co) incineração para o ar (ou para o cimento)? Dizem os "cientistas de meia tijela" que são umas coisas sem importância: óxidos de azoto, enxofre, partículas de metais pesados (cádmio, thellium, chumbo, arsénio, crómio, cobre, magnésio, níquel, mercúrio...), furanos, dioxinas (compostos orgânicos), enviados para o ar ou incorporados e aprisionados no cimento.
Com uma filtragem mais ou menos eficaz em função do tipo de resíduos queimados o que saí das chaminés ou adicionado ao cimento?
Á saída das chaminés, os fumos (mais ou menos visíveis) conteem uma mistura complexa de poluentes, consoante o tipo de resíduo queimado, variando muito a composição.
Há outra solução? Há sim, muitas... mas isso fica para próximo (s) artigo (s).

Sem comentários: