terça-feira, 14 de outubro de 2008

Prós e Contras, talvez não. Só ficaram os Prós «disco-riscado»

O último programa de Prós e Contras que juntou os «bankers» portugueses foi um exercício de pedantismo acéfalo, neurótico, cobarde, troglodita… só com os «Prós» (e nada de «Contras» nem na Plateia, nem na Bancada). Os «Contras» foram eliminados, por magia, do alinhamento do programa por aquela que cada vez mais se caracteriza por praticar um jornalismo de submissão ao politicamente correcto da direita desnorteada e uivante. Aliás «prós & contras» não moram nessa morada. Os bankers portugueses, penitentemente preferiram o retiro típico das má- consciências. Não fosse algum incauto abelhudo apontar do dedo algun desses cinzentões intragáveis que monopolizaram ditatorialmente o contraditório. É que o poder do dinheiro, mesmo que praticamente falidos, ainda, deixa transparecer o seu charme nauseabundo dos papéis contaminados pela sobre-exploração dos criadores de riqueza. O programa «Prós (sem Contras)» teve como único objectivo - branquear a responsabilidade política, ideológica e económica da cleptomania capitalista financeira portuguesa, numa mixórdia de bancos (quase) públicos e bancos privados (quase falidos) adeptos da não regulação...
Conclusão do debate, ou da falta dele: Os gajos andam mesmo de «calças na mão…» A corja, tende temporariamente a adoptar a máxima: «não vê, não ouve e não fala», travestidos de Madres Teresa de Calcuta. A coisa está preta, o risco de (re)nacionalização é eminente e a única tábua de salvação em perspectiva. Os finórios deste «debate em círcuito fechado» palraram, palraram algumas daquelas palavras «esquesitas», que em situação normal poucos percebem, e para o são de espírito nada significam. O circo ia pegando fogo, os cameramens quase rebentaram a rir, a trágico-comédia foi melhor que a habitual diarreia mental dos Gatos Fedorentos. Agora, esperamos (sentados) pelo programa dos «Contras». Assim vai a ditadura ideológica da direita nos médias pagos pelos contribuintes que entreem o pagode... Ah, o programa foi mais curto - não é de admirar, a fina-flor deste entulho, pouco tem para dizer para além de um vocabulário tipo disco riscado.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

A Ladoagem anda aí!

«Face ao anúncio do Governo PS da decisão de instituir garantias do Estado à banca no valor de 20.000 milhões de euros o PCP considera absolutamente inaceitável que o Governo não dê resposta ao gravíssimo problema financeiro com que estão confrontados milhões de portugueses. O PCP considera também necessário que o Governo esclareça em que condições é que a CGD concedeu um empréstimo de 200 milhões de euros ao BPN.» Declaração do PCP – site PCP

Qual quê!!!

O Povo diz: “nem só na estrada se rouba”. E é verdade verdadeira.

Os colarinhos brancos dos bancos “roubaram” as nossas economias, obrigaram-nos a endividar-nos, sugaram-nos o «tutano». Agora que a teta da vaca secou, vêm-nos aos bolsos pela calada, assaltam a Fazenda Pública, apropriam-se dos nossos impostos, assaltam os bancos públicos, mais uma vez… vampirizam os que são assaltados na rua, na honra, nos direitos, no social, no trabalho… e até no tempo disponível em frente à TV, que nos emprenha. Se deixarmos… O Povo sofre: é roubado na soleira da porta, pelas chusma de eleitos de direita, pelos mesmos de sempre que há séculos e séculos exploram os povos…

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Velha Economia

Sempre achei patéticas as explicações simplórias da Macroeconomia – duas rectas a da oferta e da Procura e uma fórmulas de matemática para jusficar o injutificável e pouco mais…

Hoje sabemos que havia mais umas quantas rectas: a do casino global; a da avareza, a da gatunagem sem escrúpulos, etc… Muitas rectas inerentes à geneses do próprio sistema capitalista.
Diziam-nos os discípulos da Máfia de Chicago que “o mercado se auto-regulavava” que o deixassem “em liberdade”. Diziam-nos esses trólorós com Licenciaturas de 3 anos “made in US” que a “Nova Economia” não necessitava dos sectores produtivos e que a riqueza tanto se criava nos sectores industriais, agrícolas, extractivos como nos sectores especulativos da bolsa, dos offshores..., confundindo criação, apropriação, distribuição da riqueza.

Este mundo ruiu!

O Mundo necessita de Inteligência Económica contra a Irracionalidade do Mercado.

Reciclem-se os “economistas” (os que ainda podem).

Aves Agoirentas

"A crise anda aí!" dizem eles - traduzido, eles querem dizer: "morram à mingua..."

Ministros, Primeiro-ministro, representantes da banca, representante do banco de Portugal, e os outros que tais andam aí a agoirarem-nos com declarações patéticas em que ninguém acredita. As mentiras não pegam.... Já ninguém dá para peditórios de Pinóquios...

Em Portugal a crise é dupla Nacional desde há 30 anos (não paramos de andar para trás) e Mundial. A crise não é conjuntural, não é estrutural, a crise que vivemos é sistémica – nada vai ficar como dantes. Uma nova ordem social vai nascer.

As Aves Agoirentas, fantoches do sistema, andam preocupados, nervosos, “makambuzios” – parecem cavalos nos matadores: relinchantes de olhos esgazeados de doidice. É a burguesia decadente que não se encontra à espera do golpe de misericórdia anunciado pela implosão do sistema – milhões de vezes mais destruidor que a implosão das Torres Gémeas.