segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Universidade é Ciência
Ciência é Laicidade
Laicidade é democracia
Democracia é contraditório

Liberta a Crítica
Liberta o Saber.
FMI, fma, não há país que aguente
esta roubalheira. Xiribi, tá, tá!
Livremo-nos da gatunagem.
FMI, fma fiquem com a vossa excumalha.

domingo, 31 de outubro de 2010

carregue 2x para aumentar


Mãos ao ar, é um assalto…!


Diz o Povo: «nem só na estrada se rouba».
Em tempos de crise, PS, PSD, CDS, pasmem-se, e o BE, preparam-se para, ir ao bolso dos mesmos de sempre e, apropriam-se de uma fatia do agravamento dos impostos e dos cortes nos direitos, do bolo dos últimos PEC. A golpaça desses abutres, pela calada, visa a sutentabilidade das suas estruturas partidárias, senis, de ventres proeminentes a arrotam podridão e a impedirem o progresso social há 3 decadas.

Contrariando os fracos de espírito de que «são todos iguais»... as propostas do PCP, para redução das subvenções eleitorais, anuais e aos Grupos Parlamentares, caíram em saco roto. Entraram a 100 à hora pelos ouvidos dos deputados de direita da Assembleia da Républica e saíram à 1000 à hora. Assim sendo foram as propostas do PCP rejeitas por simpatia e pressão da dita «esquerda» do BE. Que se saiba o PCP desde sempre lutou contra a dependência dos partidos das subvenções que submetem os partidos a formas de corrupção e chantagem tornando-os bois mansos.

O PCP é o único partido que vive, em grande parte, de cotas dos militantes, de iniciativas, festas, venda de jornais, venda de livros, recolha de donativos dos militantes. Mais de 80% das suas receitas provêm de fundos próprios e é o único partido que não está sujeito as chantagens do sistema. O lema «querem guito, portem-se bem, senão o Tribunal de Contas castiga-vos,... cortam-vos a mesada...» não funciona quando há patriotismo e decência. Enquanto isso os «bem comportados» divertemse con roubos às claras: Freeport, BMP, PP, socateiras,…


Falando do roubo ao contribuinte, em tempos de profunda crise no País... Infelizmente a ladroagem solta as garras. Eles andam aí. Os pregadores de cinismo, em plena AR, constantemente, afirmando que é necessário cortar nas despesas do Estado,.. Blá, blá, trolorós, trolorós,... no entanto preparam-se para fazer o contrário – dividir e repartir a colecta dos últimos assaltos aos salários dos trabalhadores e aos direitos dos trabalhadores, aos rendimentos dos pequenos e médios empresários, às reformas, aos utentes da SCUTS, às comparticipações dos medicamentos dos idosos, aos abonos de família, às criancinhas,… Preparam-se para o assalto ao orçamento...

A futura lei de financiamento partidário deveria consagrar algumas questões simples como:

Proibir criminalmente e efectivamente a extorsão mafiosa aos empresários a troco de benesses ou de protecção política e institucional;

Proibir e criminalizar a corrupção dos partidos pelas empresas, sobretudo pelos grupos financeiros que detêm os principais médias, garantindo o acesso universal às diferentes opiniões;

Proibir o roubo das receitas orçamentais pelo conluio dos partidos do circulo do poder (a que se juntou, agora, o BE);
Estabelecer que só os tribunais, independentes do poder político e com os meios adequados, podem fiscalizar os partidos e fazer cumprir a lei e os Direitos, liberdades e Garantias Democráticos.

Devem ser dadas garantias de liberdade da acção aos partidos e limitada a ingerência do Estado e do Governo na vida dos partidos, sob pena do agravamento da falta de liberdade de expressão.

Se querem dinheiro, cobrem as cotas dos seus militantes. Os partidos não devem ser clubes de promoção e acesso ao Poder, mas sim partidos. Os partidos não devem ser sucursais de lojas maçónicas nem da Opus dei. É verdade que é mais fácil assaltar o contribuinte do que puxar pela cabeça.

Em vez de destruírem a «Festa do Avante», como quer o BE, copiem o modelo e promovam a transparência interna dentro dos partidos. façam-se à vida...

sábado, 30 de outubro de 2010

23 horas e 19 minutos – a Hora do Palhaço


Eram 23,19 horas a fotografia foi caçada, um exclusivo, num ambiente de teatralização mediatico e amplificado o Governo e sua outra face chegam a acordo colocando a nu a total identificação política, ideológica e orçamental entre PS e PSD: - há orçamento! Há roubo nos salários! Há facada nos direitos sociais,… há mais riqueza concentrada, há menos ricos com mais fortuna e pobres muito mais pobres. O saque está ao auge, Portugal afunda-se em miséria e pobreza - a sardinha e o ovo para três, caracteristicos, na epoca da concentração fascista, pode estar de volta pelas mãos de «socialistas» e «sociais-democratas». O progresso económico e o progresso social ficam, mais uma vez, adiados para as calendas gregas. A moda passou a ser: os ataques às conquistas de Abril.

As Vacas Loucas em Tempo de Economistas da Treta


Cavaco, agora candidato, faz uma comunicação ao País para não acrescentar nada de nada, zero de zero, uma aberração cromática na anormalidade geral da picture em que mergulhou a pátria. O agora candidato não diz coisa com coisa, não tem ideias, é incapaz de desempenhar o papel. Diga-nos como vamos sair do atoleiro a que os executores das políticas de direita prostraram o Povo?

Este economista, formado nas melhores escolas do catecismo neoliberal, tem o desmérito de ter iniciado o descalabro e a aniquilação dos sectores produtivos e estratégicos do País. Destacou-se como executor mor do desmantelamento da agricultura, pescas, industrias. Sabido é que da miséria do Povo prolifera o esterco onde brotam os milionários, sendo natural que este cangalheiro de Portugal tenha todo o tempo de antena nos canais públicos e privados – cumpriu o seu papel, não como economista mas como manga-de-alpaca do grande capital.

Nesta campanha presidencial que antes de a ser já era sob forma de tabu, Cavaco pretendeu dizer aos portugueses que sem ele seria o caos, como se o caos em Portugal não fosse sinónimo do seu nome (e dos outros que lhe seguiram).


Portugal ainda não ultrapassou a era das vacas loucas!
A cronologia da loucura:


1.- Uma hora antes da comunicação do «cangalheiro de Portugal», – o actual ministro das finanças e o homem das finanças do tempo de Cavaco que já não diz coisa com coisa, reatam conversações e o PSD dá uma cambalhota… Desta vez não se chamaram nomes (tudo não passou de um mal entendido). Só ficou, para a história, a foto nupcial num telemóvel. Mais uma serie de episódios com figurões de distinta lata, que acaba em casamento. Que coincidências!?


2.- 2 dias antes, Cavaco diz que se recandidata, mas sem cartazes… e com pouco dinheiro. Duvido, chamem o tribunal de contas! Parece que não vai haver debate, na campanha, diz que não vai entrar em diálogo com malcriados…. A quem se refere ele? Eu conheço um que nem sabem comportar a comer bolo-rei em público quanto mais hábitos de discussão.


3.- 2 dias e meio antes cessam as negociações entre PSD e PS, para «cortar na despesa (dos trabalhadores)» – as conversações acabaram abruptamente a chamarem-se montes de nomes, de parte-a-parte, (uns malcriadões)… a «loucura na estado» foi tal que os mercados financeiros se excitaram, deliraram. Os banqueiros e os «economistas da treta» acientifícos por natureza entram em cólicas de verborreia venenosa que apelam à intervenção divina externa (FMI, UE, … e outras máfias). Só «patriotas»!


4.- Duas semanas antes o PSD diz que negoceia, mas… com condições… Blá, Blá, blá… o que eles querem sei eu!


5.- Meses antes os banqueiros fazem uma procissão (manif de engomados) ao são Passos Coelho,… a quem fazem saber que a coisa está preta e pode ficar pior. Que eles mandam e podem e quem o pôs lá também o tira. Que o sistema não aguenta, blá, blá… que os mercados obrigam, troloró, troloró…pardais ao ninho. Estes mecatrefes deixaram um fedor de enxofre… que o PSD virou, logo, a casaca.


6.- Ainda antes, meses a fio, o PSD dança tango com Sócrates, com guinadas e contra-guinadas…Um baile mandado seguido de perto pelas máfias financeiras e afins… a preparar a carga para por em cima do Zé Povinho, que não será a última. Seguem-se os PEC: 1, 2, 3, 4,… são mais que vacas loucas… e j´s falm de 500 milhões… 1.000 milhões. Atirem-se ao mar e digam-se que se afogam…


7.- Recuando ainda, Sampaio, com a bênção da direita apavorada, coloca termo ao Governo de Santana que «ameaça contagiar o País e leva-lo à loucura radical cavaquista». É a última vaca louca enxotada a sair do curral. Até ver. Pode bem repetir-se em breve, com os coveiros de Portugal, os executantes alternativos.


8.- Anos antes, Durão Barroso, consciente do fim em perspectiva, troca o País por um pacto com um louco que invade o Iraque. Bush o saqueador de Bagdad fica com o petróleo e dá gorjeta ao porteiro das Lages – um lugarzito na Europa. A coisa corre bem ao fugitivo tuga, que qual vaca louca no curral em alvoroço, sai disparado para Bruxelas onde as condições são outras.


9.- Ainda antes, Guterres, depois de perder as eleições autárquicas põe-se a mugir fora do curral e passa a vaguear pelo mundo fora, noutras pastagens, onde ser-se vaca louca portuguesa, na altura, tinha valor. Coisa que agora não pega que digam os apoiantes da candidatura ao Mundial de futebol.


Mas passando ao ponto de partida, ao tempo de dinheiros a rodo, dos anos 80, todo este circo teve início em Cavaco, um fenómeno que vai ficar para a história, o «Homem do princípio do Fim». Transformou o País em betão, rodeou-se de gente que se revelaria, anos mais tarde, em escândalos financeiros, autárquicos e outros. Os sectores produtivos do País foram desmantelados, entregues ao estrangeiro. Venderam-se empresas para suportar um estado sumptuoso e sem rumo. Depois de Cavaco, como primeiro-ministro, ficaram só vacas loucas e magricelas. Os que vieram a seguir, continuadores, deixaram as vacas morrer à mingua.