A visita do Papa à Universidade de La Sapienza, em Roma, não se efectuou. O Vaticano não arriscou uma deslocação papal devido a protestos de professores e alunos que acusaram Ratzinger de "reaccionário" e "obscurantista" e de querer sujeitar a actividade científica aos dogmas do catolicismo. A visita estava marcada mas foi cancelada depois de centenas de estudantes terem ocupado a Reitoria, para exigirem garantias da universidade no que concerne à liberdade de expressão e à liberdade de manifestação no dia da visita.
Foi a primeira vez que o Papa cancelou uma visita devido a protestos, desde que iniciou o seu mandato em 2005. A agitação começou quando sessenta e sete mestres da Universidade La Sapienza argumentaram, em texto divulgado, que o Pontífice é "reacionário" e "obscurantista" em assuntos científicos, referindo-se a um discurso de 1990 no qual o então cardeal Joseph Ratzinger citou o filósofo Feyerabend para dizer que "o veredicto contra Galileu foi racional e justo".Os estudantes acusaram o Vaticano de "querer invadir todo o espaço político e social".
Foi a primeira vez que o Papa cancelou uma visita devido a protestos, desde que iniciou o seu mandato em 2005. A agitação começou quando sessenta e sete mestres da Universidade La Sapienza argumentaram, em texto divulgado, que o Pontífice é "reacionário" e "obscurantista" em assuntos científicos, referindo-se a um discurso de 1990 no qual o então cardeal Joseph Ratzinger citou o filósofo Feyerabend para dizer que "o veredicto contra Galileu foi racional e justo".Os estudantes acusaram o Vaticano de "querer invadir todo o espaço político e social".
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