Conhecimento, Ciência & Tecnologia: Quantos são, quantos são...?

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Quantos são, quantos são...?

A todos os “PIDE”osos que querem saber onde “estamos filiados” e “quantos somos”. Para que querem listas tão extensas? Será para comprarem os partidos e as consciências? Quanto valem? Será que se estão a preparar para a “caça às bruxas”? Respeitem os outros, respeitem-se a vocês mesmos… O meu desprezo mais sincero por tais "democratas" que violam a constituição e os mais elementares direitos de liberdade associativa.

Dá-lhes, Luiz Pacheco, como sempre fizestes, que é isso que eles querem, os novos totalitários.

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Analfabeto político

Simplesmente Genial

«O pior analfabeto é o analfabeto político. Não ouve, não fala, não participa dos acontecimentos políticos. Não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do pão, da farinha, do vestuário, do calçado e dos medicamentos, dependem de decisões políticas.
O analfabeto político é um burro que se orgulha de peito cheio dizendo que odeia a política. Não sabe que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado e o pior de todos os bandidos que é o político corrupto, mequetrefe e lacaio das empresas nacionais e multinacionais».

de Bertolt Brech

PACTOS / JUNTARAM-SE PARA NOS TRAMAR

Os PACTOS entre PS e Cavaquistas sucedem-se à velocidade da luz: na justiça (para salvar canalha grossa),...
depois a lei anti-constitucional para o fim da representatividade democrática nos executivos camarários, a seguir a perspectiva de revisão da constituição,... entre tanto a flexibilidade laboral,… e até já se fala na gestão bipartida dos dinheiros do novo aeroporto. Até parece que acabou o Estado de Direito. Ninguém confia nele nem o Centrão. Vem aí Macau II. Ou a saga das Melancias II.

Se não tiveres habilitações sempre podes candidatar--te a fazer, “com sucesso”, a estiva mais suja encomendada pelo patronato e não terás qualquer oposição da direita.

Ideologia e Ciência

A ciência não opera sobre o real, sobre os factos, mas sobre um caldo cultural que impregna o real. Esse real é informado e deformado por imagens, mitos, ideias fruto da vivência, da ignorância ou da acção consciente ou inconsciente do pensamento dominante.
Esta mundo-visão constitui a ideologia dominante, onde o indivíduo, em geral, mergulha inconscientemente. É sobre este caldeirão de factos ideológicos e de matéria conceptual que opera o processo da prática e da criação teórica, com vista a atingir o conhecimento científico.

Conhecimento

«O conhecimento é uma eterna e infinita aproximação do pensamento ao objecto. O reflexo da natureza no pensamento do Homem não deve ser entendido como algo «morto», «abstracto» e sem movimento, sem contradições, mas sim como um progresso eterno de movimento, de aparecimento e resolução de contradições»(*).
A força do pensamento reside na sua capacidade para se abstrair e afastar do particular, para se elevar a generalizações que exprimem o que é mais característico e essencial nos fenómenos (expressão directa ou indirecta do percetível da matéria).

(*) V.I. Lenine, Obras, ed. cit, t. XXXVII, pág. 186.