Os discursos de fim de ano do primeiro-ministro e do presidente da Republica de Portugal soaram-me ao ouvido como discos riscados de vinil. Se o primeiro tentou distrair o pagode com o mesmo discurso da treta da última década (já lá vão 10 anos de declínio!) de uma direita putrefacta, o segundo tentou descomprimir a pressão de revolta social latente culpando os "altos salários" (só se for das clientelas habituais) e o ministro (que nos trata da saúde), por ter deixado de encantar (enganar).
Ninguém tocou no ponto principal: a distribuição da riqueza criada pelo povo trabalhador. A actual apropriação das mais-valias do trabalho não incentiva: a produtividade, a sobrevivência do tecido produtivo nacional, a dinâmica de progresso social… O País está-se a endividar cada vez mais. Pouco falta para termos de produzirmos um ano, sem consumir, para pagarmos os calotes.
O País que estes e outros Senhores governaram tornou-se altamente especializado em: dependência do exterior, dívidas, consumo externo excessivo, pobreza material e de espírito, marretas… e em pactos e outras malvadezas para se manterem no Poder a todo o custo.
As únicas grandes mudanças, em 30 anos de governos de direita em Portugal, são as das cadeiras do Poder Económico e Político. «Ora agora sou eu, ora agora és tu» ao “frisson” das noites eleitorais. «Eles comem tudo, eles comem tudo,... e não deixam nada. Os vampiros.... de noite pela calada».
Ninguém tocou no ponto principal: a distribuição da riqueza criada pelo povo trabalhador. A actual apropriação das mais-valias do trabalho não incentiva: a produtividade, a sobrevivência do tecido produtivo nacional, a dinâmica de progresso social… O País está-se a endividar cada vez mais. Pouco falta para termos de produzirmos um ano, sem consumir, para pagarmos os calotes.
O País que estes e outros Senhores governaram tornou-se altamente especializado em: dependência do exterior, dívidas, consumo externo excessivo, pobreza material e de espírito, marretas… e em pactos e outras malvadezas para se manterem no Poder a todo o custo.
As únicas grandes mudanças, em 30 anos de governos de direita em Portugal, são as das cadeiras do Poder Económico e Político. «Ora agora sou eu, ora agora és tu» ao “frisson” das noites eleitorais. «Eles comem tudo, eles comem tudo,... e não deixam nada. Os vampiros.... de noite pela calada».
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