A novilíngua, embutida pelos boys de Chicago na década de 80, no discurso neoliberal marcou o fim do paradigma keynsiano e o rompimento com quaisquer evoluções científicas da economia burguesa e a preponderância da vulgarização do fetichismo. A economia neoliberal tornou-se num instrumento ideológico doutrinário, uma ortodoxia, destinada a criar uma névoa que tudo submergisse e tudo confundisse.
Um dos jargões da novilíngua é o chamado “Capital Humano”. O capital, “mortum”, essa acumulação de trabalho social, que sobrevive e cresce vampirizando o trabalho vivo (Recursos Humanos) e lançando milhares de milhões de seres humanos para a pobreza e o desemprego.
O jargão “Capital Humano” associado ao conceito neoliberal de que "os trabalhadores são capitalistas", donos do seu capital (=trabalho), parceiros iguais, colaboradores das empresas e do patronato. Assim os trabalhadores capitalistas donos do seu trabalho seriam os únicos responsáveis pelas suas desgraças: baixos salários, desemprego, escravidão, reformas baixas, etc… e até a própria incapacidade de trocar trabalho por salários.
Os neoliberais subverteram o conceito clássico de capital e mascararam a natureza do trabalho nas suas várias faculdades: físicas, morais, intelectuais, estéticas e relacionais.
Ou seja, com uma varinha de fada, a força de trabalho dos assalariados (proletários) posta à venda no mercado de trabalho, deixava de estar sujeita à exploração para serem todos capitalistas e todos empresários (exploradores) de per si. Uma cabala cínica digna do mais profundo obscurantismo.
A noção de “Capital Humano” tenta dissolver todas as relações sociais. Não haveria exploradores e explorados e a condição de se ser rico ou pobre era numa questão de sorte e de saber gerir as competências “capitalistas” de cada um.
O trabalhador (“capital humano”) teria acesso também às mais valias criadas pela sociedade em pé de igualdade com os empresários, especuladores financeiros, agiotas, traficantes da desgraça alheia, etc… Ou seja era o capitalismo popular, o fim da história, deixavam de haver relações de exploração,… a desgraça adivinha da “mala soerte” e da “falta de cabeça”.
Mas, o objectivo é ocultar as condições que tornam possível o capital, ou seja, a exploração da força de trabalho sob a forma de trabalho assalariado (mensal, semanal, diário ou à peça), a transformação da força de trabalho em mercadoria e sua exploração e a detenção dos meios de produção. Colocar a questão ao contrário só pode ser cinismo e do grande.
Um dos jargões da novilíngua é o chamado “Capital Humano”. O capital, “mortum”, essa acumulação de trabalho social, que sobrevive e cresce vampirizando o trabalho vivo (Recursos Humanos) e lançando milhares de milhões de seres humanos para a pobreza e o desemprego.
O jargão “Capital Humano” associado ao conceito neoliberal de que "os trabalhadores são capitalistas", donos do seu capital (=trabalho), parceiros iguais, colaboradores das empresas e do patronato. Assim os trabalhadores capitalistas donos do seu trabalho seriam os únicos responsáveis pelas suas desgraças: baixos salários, desemprego, escravidão, reformas baixas, etc… e até a própria incapacidade de trocar trabalho por salários.
Os neoliberais subverteram o conceito clássico de capital e mascararam a natureza do trabalho nas suas várias faculdades: físicas, morais, intelectuais, estéticas e relacionais.
Ou seja, com uma varinha de fada, a força de trabalho dos assalariados (proletários) posta à venda no mercado de trabalho, deixava de estar sujeita à exploração para serem todos capitalistas e todos empresários (exploradores) de per si. Uma cabala cínica digna do mais profundo obscurantismo.
A noção de “Capital Humano” tenta dissolver todas as relações sociais. Não haveria exploradores e explorados e a condição de se ser rico ou pobre era numa questão de sorte e de saber gerir as competências “capitalistas” de cada um.
O trabalhador (“capital humano”) teria acesso também às mais valias criadas pela sociedade em pé de igualdade com os empresários, especuladores financeiros, agiotas, traficantes da desgraça alheia, etc… Ou seja era o capitalismo popular, o fim da história, deixavam de haver relações de exploração,… a desgraça adivinha da “mala soerte” e da “falta de cabeça”.
Mas, o objectivo é ocultar as condições que tornam possível o capital, ou seja, a exploração da força de trabalho sob a forma de trabalho assalariado (mensal, semanal, diário ou à peça), a transformação da força de trabalho em mercadoria e sua exploração e a detenção dos meios de produção. Colocar a questão ao contrário só pode ser cinismo e do grande.
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