O escritor e militante chileno Valentín Teitelboim Volosky morreu aos 91 anos numa clínica de Santiago. Teitelboim foi Prémio Nacional de Literatura do Chile em 2002. Passou 15 anos exilado na Europa, a maior parte do tempo em Moscovo, estudou Direito na Universidade de Chile. Foi poeta durante a juventude, trabalhou como jornalista e foi deputado e senador pelo Partido Comunista, do qual chegou a ser secretário-geral.
Valentín Teitelboim Volosky, conhecido como Volodia Teitelboim, nasceu a 17 de Março de 1916, em Chillán. Filho de Moisés Teitelboim y Sara Volosky, refugiados judeus, desde tenra idade manifestou inquietude literária. Aos 16 anos iniciou a militância nas Juventudes Comunistas. Em 1935, publicou em colaboração com Eduardo Anguita a “Antologia da nova poesia chilena”. Este livro assinalou um ponto de controvérsia, já que não incluiu Gabriela Mistral, tendo contribuído para a célebre polémica literária entre Vicente Huidobro, Pablo de Rokha e Pablo Neruda.
Volodia Teitelboim, considerado membro da “Generación Literaria” de 1938, exerceu crítica literária em diversas publicações. A sua visão crítica sempre esteve atenta as letras latino-americanas e universais.
Em 1952 publicou a sua novela "Hijo del salitre", que Neruda considerou no seu prólogo “racimo asombroso de vida y de luchas cargadas de semillas”, que se refier à vida de Elías Lafferte. Teve numerosas edições no Chile e, tal como ocorreu com outras suas novelas, foi traduzida a vários idiomas.Em 1954 fundou e dirigiu em Santiago, a revista cultural "Aurora", e, posteriormente, nos anos setenta, durante o seu exílio, fundou e dirigiu "Araucaria de Chile". Publicada em Madrid, durante doze anos, foi um importante órgão de resistência crítica dos intelectuais exilados, tanto chilenos como latino-americanos. A sua biografia "Neruda", aparecida em Madrid em 1984, foi publicada em alemã, russo, francês e inglês. Nos Estados Unidos aparecerem duas edições. Para 1995 reeditou-se em Paris em língua francesa. Também foi publicado em Argentina e Cuba.
Na sua longa trajectória desenvolveu várias actividades: escritor, biógrafo, crítico literário, jornalista fundador de “El Siglo”, locutor de rádio, advogado, deputado, senador e secretario general do Partido Comunista de Chile.
Volodia dói testemunha e actor do nosso tempo, analista e expositor do processo cultural chileno do século XX, deixou uma obra que só pode ser produto de um activo participante na luta por uma Sociedade Humanista.
Valentín Teitelboim Volosky, conhecido como Volodia Teitelboim, nasceu a 17 de Março de 1916, em Chillán. Filho de Moisés Teitelboim y Sara Volosky, refugiados judeus, desde tenra idade manifestou inquietude literária. Aos 16 anos iniciou a militância nas Juventudes Comunistas. Em 1935, publicou em colaboração com Eduardo Anguita a “Antologia da nova poesia chilena”. Este livro assinalou um ponto de controvérsia, já que não incluiu Gabriela Mistral, tendo contribuído para a célebre polémica literária entre Vicente Huidobro, Pablo de Rokha e Pablo Neruda.
Volodia Teitelboim, considerado membro da “Generación Literaria” de 1938, exerceu crítica literária em diversas publicações. A sua visão crítica sempre esteve atenta as letras latino-americanas e universais.
Em 1952 publicou a sua novela "Hijo del salitre", que Neruda considerou no seu prólogo “racimo asombroso de vida y de luchas cargadas de semillas”, que se refier à vida de Elías Lafferte. Teve numerosas edições no Chile e, tal como ocorreu com outras suas novelas, foi traduzida a vários idiomas.Em 1954 fundou e dirigiu em Santiago, a revista cultural "Aurora", e, posteriormente, nos anos setenta, durante o seu exílio, fundou e dirigiu "Araucaria de Chile". Publicada em Madrid, durante doze anos, foi um importante órgão de resistência crítica dos intelectuais exilados, tanto chilenos como latino-americanos. A sua biografia "Neruda", aparecida em Madrid em 1984, foi publicada em alemã, russo, francês e inglês. Nos Estados Unidos aparecerem duas edições. Para 1995 reeditou-se em Paris em língua francesa. Também foi publicado em Argentina e Cuba.
Na sua longa trajectória desenvolveu várias actividades: escritor, biógrafo, crítico literário, jornalista fundador de “El Siglo”, locutor de rádio, advogado, deputado, senador e secretario general do Partido Comunista de Chile.
Volodia dói testemunha e actor do nosso tempo, analista e expositor do processo cultural chileno do século XX, deixou uma obra que só pode ser produto de um activo participante na luta por uma Sociedade Humanista.
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