domingo, 31 de outubro de 2010

Mãos ao ar, é um assalto…!


Diz o Povo: «nem só na estrada se rouba».
Em tempos de crise, PS, PSD, CDS, pasmem-se, e o BE, preparam-se para, ir ao bolso dos mesmos de sempre e, apropriam-se de uma fatia do agravamento dos impostos e dos cortes nos direitos, do bolo dos últimos PEC. A golpaça desses abutres, pela calada, visa a sutentabilidade das suas estruturas partidárias, senis, de ventres proeminentes a arrotam podridão e a impedirem o progresso social há 3 decadas.

Contrariando os fracos de espírito de que «são todos iguais»... as propostas do PCP, para redução das subvenções eleitorais, anuais e aos Grupos Parlamentares, caíram em saco roto. Entraram a 100 à hora pelos ouvidos dos deputados de direita da Assembleia da Républica e saíram à 1000 à hora. Assim sendo foram as propostas do PCP rejeitas por simpatia e pressão da dita «esquerda» do BE. Que se saiba o PCP desde sempre lutou contra a dependência dos partidos das subvenções que submetem os partidos a formas de corrupção e chantagem tornando-os bois mansos.

O PCP é o único partido que vive, em grande parte, de cotas dos militantes, de iniciativas, festas, venda de jornais, venda de livros, recolha de donativos dos militantes. Mais de 80% das suas receitas provêm de fundos próprios e é o único partido que não está sujeito as chantagens do sistema. O lema «querem guito, portem-se bem, senão o Tribunal de Contas castiga-vos,... cortam-vos a mesada...» não funciona quando há patriotismo e decência. Enquanto isso os «bem comportados» divertemse con roubos às claras: Freeport, BMP, PP, socateiras,…


Falando do roubo ao contribuinte, em tempos de profunda crise no País... Infelizmente a ladroagem solta as garras. Eles andam aí. Os pregadores de cinismo, em plena AR, constantemente, afirmando que é necessário cortar nas despesas do Estado,.. Blá, blá, trolorós, trolorós,... no entanto preparam-se para fazer o contrário – dividir e repartir a colecta dos últimos assaltos aos salários dos trabalhadores e aos direitos dos trabalhadores, aos rendimentos dos pequenos e médios empresários, às reformas, aos utentes da SCUTS, às comparticipações dos medicamentos dos idosos, aos abonos de família, às criancinhas,… Preparam-se para o assalto ao orçamento...

A futura lei de financiamento partidário deveria consagrar algumas questões simples como:

Proibir criminalmente e efectivamente a extorsão mafiosa aos empresários a troco de benesses ou de protecção política e institucional;

Proibir e criminalizar a corrupção dos partidos pelas empresas, sobretudo pelos grupos financeiros que detêm os principais médias, garantindo o acesso universal às diferentes opiniões;

Proibir o roubo das receitas orçamentais pelo conluio dos partidos do circulo do poder (a que se juntou, agora, o BE);
Estabelecer que só os tribunais, independentes do poder político e com os meios adequados, podem fiscalizar os partidos e fazer cumprir a lei e os Direitos, liberdades e Garantias Democráticos.

Devem ser dadas garantias de liberdade da acção aos partidos e limitada a ingerência do Estado e do Governo na vida dos partidos, sob pena do agravamento da falta de liberdade de expressão.

Se querem dinheiro, cobrem as cotas dos seus militantes. Os partidos não devem ser clubes de promoção e acesso ao Poder, mas sim partidos. Os partidos não devem ser sucursais de lojas maçónicas nem da Opus dei. É verdade que é mais fácil assaltar o contribuinte do que puxar pela cabeça.

Em vez de destruírem a «Festa do Avante», como quer o BE, copiem o modelo e promovam a transparência interna dentro dos partidos. façam-se à vida...

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