sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Manifesto de um contribuinte assaltado à falsa-fé


Manifesto de um contribuinte

Não me roubem vilmente!

Não me obriguem a dar para o peditório do BPN (ou dos muitos que se vão seguir)! Não quero, por vontade própria, participar dessa burla e dessa comédia que para o povo se está a tornar num fardo insuportável. Esmolas aos banqueiros, com dinheiro meu (dos meus impostos), só por cima do meu cadáver, se me derem a possibilidade, só se me assaltarem, e mesmo assim só se for a falsa fé. De ex-governantes, ex-casos de sucesso, ex-modelos de virtudes, ex-jogadores do casino global, passando pela alta-roda da corrupção, lavagem de dinheiros, apropriação de dinheiros e bens públicos até chegarmos aos actuais «indigentes» da alta finança, prontamente socorridos pelo chamado Capitalismo de Estado (estado debaixo da pata do capital), assistimos à instrumentalização da coisa pública a favor dos que verdadeiramente mandam no País. É o Estado (que deveria ser de todos nós) instrumento da burguesia financeira, monopolista, troglodita e vigarista.

Quero o Meu (dinheiro) de volta! Devolvam-me o meu cadinho dos 20.000.000.000 € destinados a limpar o esterco do capital fraudulento. Devolvam-me a minha parte dos 4.000.000.000 € destinados ao saneamento do BPN. São muitos zeros... Só quero o que é meu! Não me lixem! Não me roubem, vilmente, sem me poder defender!

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